segunda-feira, 29 de dezembro de 2008


SAIBA MAIS SOBRE OS MEDICAMENSTOS DERIVADOS DAS PLANTAS.







Conheça os fitoterápicos

A cultura herdada dos nossos ancestrais de utilizar as plantas para medicação vem sendo muito discutida nos últimos anos. No Brasil, durante muito tempo, essa prática esteve associada às crendices populares. Com o passar dos anos, e com a comprovação da eficácia de alguns produtos de origem natural no tratamento de doenças, os fitoterápicos começaram a ser estudados por especialistas. Atualmente, muitos deles lutam pela divulgação dos efeitos positivos e, principalmente, por uma democratização no desenvolvimento e utilização desses produtos.
Nesse sentido, a legislação para os fitoterápicos ainda é muito confusa, tanto no Brasil como no exterior. Nos Estados Unidos, por exemplo, os fitoterápicos não têm a necessidade de registro, são vendidos como suplemento alimentar e já foram registrados casos de efeitos colaterais por causa dessa falta de cuidado. No Brasil, a política para o registro de um fitoterápico é muito mais complexa. O que, muitas vezes, prejudica o desenvolvimento de novos produtos.
Os benefícios dos fitoterápicos
Segundo dados da Anvisa, alguns fitoterápicos podem auxiliar nas patologias mais diversas. Desde o tratamento de uma azia ou má digestão, até em problemas de vesícula. Contudo, é fundamental que os pacientes que fazem tratamento utilizando esse tipo de remédio estejam atentos à sua condição de saúde e tenham acompanhamento médico para que não sejam prejudicados com as restrições de uso dos medicamentos. Confira na tabela abaixo alguns tipos de fitoterápicos, suas propriedades benéficas para a saúde e suas possíveis restrições de uso.


Conheça alguns tipos de fitoterápicos e sua influência na saúde


1)Nome popular


2)Indicações terapêuticas


3)Restrição de uso




1)Sene


2)Laxativo Suave


3)Sob prescrição médica; não deve ser usado continuadamente por mais de 7-10 dias


1)Equinácea


2)Imunoestimulante - Auxilia na terapia de resfriados e infecções respiratórias e urinárias
Sob prescrição médica; não deve ser utilizado por pacientes com doenças auto-imune (HIV), lupus, vitiligo, alguns tipos de reumatismo, artrite e diabete
Cáscara Sagrada


3)Discenesia hepatobiliar ("vesícula preguiçosa") e constipação
Sob prescrição médica; não deve ser usado continuamente por mais do que 7-10 dias
Espinheira-santa
Dispepsias - Auxilia no tratamento de úlcera gástrica
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1)Guaraná


2)Astenia, estimulante do SNC


3)Não deve ser usado por cardíacos ou hipertensos


1)Ginkgo


2)Vertigens e zumbidos resultantes de distúrbios circulatórios; distúrbios circulatórios periféricos, insuficiência vascular cerebral


3)----------


1)Calêndula


2)Cicatrizante, anti-inflamatório, antisséptico,


3)----------


1)Cimicífuga


2)Climatério (Menopausa)


3)----------


* Todos os medicamentos fitoterápicos devem ser administrados a partir da prescrição de um especialista. Embora sejam de origem natural, existem substâncias que podem ser prejudiciais à saúde se mal administradas. Fonte: Anvisa

quarta-feira, 17 de dezembro de 2008

Referências

Saúde pelas PlantasEliza S. BiazziSétima Edição - 1995Editora Casa Publicadora Brasileira

http://www.ciagri.usp.br/planmedi/planger.htmhttp://www.ciagri.usp.br/planmedi/n-popular.html http://planeta.terra.com.br/saude/plantasmedicinais/pm/index.htm http://www.estado.estadao.com.br/edicao/especial/plantas/jui1.html http://www.geocities.com/plantas_medicinais/ http://www.cpqba.unicamp.br/Plantas/Sites/sites.htm http://www.dbi.uem.br/medicinais.htm http://www.ervasdositio.com.br

ALGUNS SEGREDOS...





Agrião(Masturtium offifcinale)



Da família das Crucíferas, esta planta é rica em iodo, ferro fofato e óleos essenciais.Possui ação descongestionante, béquica (para tratar tosse), digestiva, diurética e depurativa,podendo ser utilizada contra malefícios do fumo e do ácido úrico.





Alecrim(Rosmarinus officinales)
Esta planta, da família das Labiadas, é utilizada para aumentar o apetite, bem como tem ação contra sarna e coceiras quando mistura ao óleo de camomila.Também é aconselhável para casos de cansaço no peito, tosses e catarro, aliviando dores do período menstrual.






Babosa(Aloe socotrina)
Pertencente a família das Liliáceas, é muito rica em mucilagem (muco) cicatrizante. Deve ser utlizada em casos de feridas inflamadas dentro de um programa, após um periodo de desintoxicação. Possui propriedades tônicas para o aparelho digestivo.





Erva Doce(Pimpinella anisum)
Esta planta aromática, pertencente a família das Umbelíferas, é muito usada na indústria alimentícia. Eficiente para combater a cólica menstrual e gases intestinais, também é diurética e expectorante.






Erva Cidreira(Andropogon schoenantus)



Essa planta rica em óleos essencias, é pertencente a família das Gramíneas. Possui propriedades calmantes e digestivas.





Funcho(Foenicolum officinale)
Da família das Umbelíferas, é aromático e curativo, e também favorece a secreção do leite materno.







Girassol(Helianthus annuus) Pertencente a família das Compostas, é conhecida por acalmar dores de cabeça e também é utilizada para casos de febre malárica e de origem pulmonar.





Hortelã(Menta piperita)
Da família da Labiadas, possui ação vermífuga, é também usado com calmante e digestivo e é benéfica para problemas de mau hálito.






Mil-Folhas(Achillea millefolium)
Esta planta pertencente a famílias das Compostas, é utilizada para limpar e curar as feridas.É um tônico hepático, antiespasmótica e adstringente.

quarta-feira, 10 de dezembro de 2008

PORTARIA Nº 971, DE 3 DE MAIO DE 2006






Aprova a Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares (PNPIC) no Sistema Único de Saúde.
O MINISTRO DE ESTADO DA SAÚDE, INTERINO, no uso da atribuição que lhe confere o art. 87, parágrafo único, inciso II, da Constituição Federal, e
Considerando o disposto no inciso II do art. 198 da Constituição Federal, que dispõe sobre a integralidade da atenção como diretriz do SUS;
Considerando o parágrafo único do art. 3º da Lei nº 8.080/90, que diz respeito às ações destinadas a garantir às pessoas e à coletividade condições de bem-estar físico, mental e social, como fatores determinantes e condicionantes da saúde;
Considerando que a Organização Mundial da Saúde (OMS) vem estimulando o uso da Medicina Tradicional/Medicina Complementar/Alternativa nos sistemas de saúde de forma integrada às técnicas da medicina ocidental modernas e que em seu documento "Estratégia da OMS sobre Medicina Tradicional 2002-2005" preconiza o desenvolvimento de políticas observando os requisitos de segurança, eficácia, qualidade, uso racional e acesso;
Considerando que o Ministério da Saúde entende que as Práticas Integrativas e Complementares compreendem o universo de abordagens denominado pela OMS de Medicina Tradicional e Complementar/Alternativa - MT/MCA;
Considerando que a Acupuntura é uma tecnologia de intervenção em saúde, inserida na Medicina Tradicional Chinesa (MTC), sistema médico complexo, que aborda de modo integral e dinâmico o processo saúde-doença no ser humano, podendo ser usada isolada ou de forma integrada com outros recursos terapêuticos, e que a MTC também dispõe de práticas corporais complementares que se constituem em ações de promoção e recuperação da saúde e prevenção de doenças;
Considerando que a Homeopatia é um sistema médico complexo de abordagem integral e dinâmica do processo saúdedoença, com ações no campo da prevenção de agravos, promoção e recuperação da saúde;
considera que a Fitoterapia é um recurso terapêutico caracterizado pelo uso de plantas medicinais em suas diferentes formas farmacêuticas e que tal abordagem incentiva o desenvolvimento comunitário, a solidariedade e a participação social;
Considerando que o Termalismo Social/Crenoterapia constituem uma abordagem reconhecida de indicação e uso de águas minerais de maneira complementar aos demais tratamentos de saúde e que nosso País dispõe de recursos naturais e humanos ideais ao seu desenvolvimento no Sistema Único de Saúde (SUS); e
Considerando que a melhoria dos serviços, o aumento da resolutividade e o incremento de diferentes abordagens configuram, assim, prioridade do Ministério da Saúde, tornando disponíveis opções preventivas e terapêuticas aos usuários do SUS e, por conseguinte, aumentando o acesso, resolve:
Art. 1º Aprovar, na forma do Anexo a esta Portaria, a Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares
(PNPIC) no Sistema Único de Saúde.
Parágrafo único. Esta Política, de caráter nacional, recomenda a adoção pelas Secretarias de Saúde dos Estados, do
Distrito Federal e dos Municípios, da implantação e implementação das ações e serviços relativos às Práticas
Integrativas e Complementares.
Art. 2º Definir que os órgãos e entidades do Ministério da Saúde, cujas ações se relacionem com o tema da Política ora
aprovada, devam promover a elaboração ou a readequação de seus planos, programas, projetos e atividades, na
conformidade das diretrizes e responsabilidades nela estabelecidas.
Art. 3º Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.
JOSÉ AGENOR ÁLVARES DA SILVA
ANEXO
Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares no Sistema Único de
Saúde – PNPIC

































Um misto de ciência e curanderismo: assim se pode definir o uso terapêutico de plantas ao longo da história humana. E, apesar do respaldo científico que vem ganhando nos últimos anos, o conhecimento da ação medicinal das ervas é baseado no empirismo popular.
Neste site, buscamos traçar panorama deste conhecimento empírico, apresentando sugestões do uso de plantas para o tratamento e a prevenção de doenças comuns.

FITOTERAPIA.ENTRE O CONHECIMENTO POPULAR E O CIENTÍFICO




A fitoterapia tem se tornado cada vez mais popular entre os povos de todo o mundo. Há inúmeros medicamentos no mercado que utilizam em seus rótulos o termo "produto natural". Produtos à base de ginseng, carqueja, guaraná, confrei, ginko biloba, espinheira santa e sene são apenas alguns exemplos. Eles prometem, além de maior eficácia terapêutica, ausência de efeitos colaterais. Grande parte utiliza plantas da flora estrangeira ou brasileira como matéria-prima. Os medicamentos à base de plantas são usados para os mais diferentes fins: acalmar, cicatrizar, expectorar, engordar, emagrecer e muitos outros.
É essa utilização das plantas para o tratamento de doenças que constitui, hoje, um ramo da CIÊNCIA conhecido como fitoterapia. A fitoterapia, apesar de ser considerada por muitos como uma terapia alternativa, não é uma especialidade médica, como a homeopatia ou a acupuntura, e se enquadra dentro da chamada medicina alopática.
O uso das plantas como remédio é provavelmente tão antigo quanto a própria humanidade. Nas Ilhas Oceânicas, por exemplo, há séculos a planta kava kava (Piper methysticum) é usada como calmante. Durante muito tempo, foi utilizada em cerimônias religiosas, para um tipo de "efeito místico". Depois, cientistas alemães comprovaram que seu extrato tem efeito no combate à ansiedade.
No entanto, é preciso ter cautela. A crença popular de que as plantas não fazem mal, estimulada ainda mais por fortes apelos de marketing, faz com que o quadro fique um tanto distorcido. "Havia um conceito pré-estabelecido, popular, de que o que vem da natureza não faz mal. Isso não é correto", lembra Elisaldo Carlini, pesquisador do Departamento de Psicofarmacologia da
Universidade Federal de São Paulo (Unifesp).
Quem é que não sabe que a planta conhecida como "Comigo ninguém pode" é extremamente tóxica e pode matar? E afinal, estricnina, morfina e cocaína também são produtos naturais.
Todo medicamento, inclusive os fitoterápicos, deve ser usado segundo orientação de um profissional de saúde. É claro que dificilmente chega-se a uma overdose de chá de boldo. Mas há ainda muitas plantas cujos efeitos não são bem conhecidos e seu uso indiscriminado pode prejudicar a saúde. Por outro lado, vários estudos científicos comprovam que a fitoterapia pode oferecer soluções eficazes e mais baratas para diversas doenças.
Para Carlini, os preconceitos em relação ao uso de fitoterápicos estão diminuindo. "O uso da fitoterapia como prescrição até há pouco tempo não era aceito pelos próprios cientistas. Ela era considerada uma ciência inferior, alternativa, principalmente por conta dos benefícios propagados por aproveitadores e charlatões. Era vista como 'medicina popular`, desenvolvida à base de plantas que podiam ser encontradas na quitanda, na loja de artigos de umbanda, casas de chás, praças, etc", diz.
Segundo o pesquisador, o conceito de uso dos fitoterápicos vem sendo modificado graças a produtos que os próprios profissionais de saúde vêm utilizando e que têm base científica comprovada: "O crescimento do uso de fitoterápicos deve-se à competência científica de estudar, testar e recomendar o uso de determinadas plantas para usos específicos", afirma.
É considerado fitoterápico toda preparação farmacêutica (extratos, tinturas, pomadas e cápsulas) que utiliza como matéria-prima partes de plantas, como folhas, caules, raízes, flores e sementes, com conhecido efeito farmacológico. O uso adequado dessas preparações traz uma série de benefícios para a saúde humana ajudando no combate a doenças infecciosas, disfunções metabólicas, doenças alérgicas e traumas diversos, entre outros. Associado às suas atividades terapêuticas está o seu baixo custo; a grande disponibilidade de matéria-prima (plantas), principalmente nos países tropicais; e a cultura relacionada ao seu uso.




A FITOTERAPIA


O que é a fitoterapia? Fitoterapia é a utilização de vegetais em preparações farmacêutica (extratos, pomamedicinais na fitoterapia vai desde as formas mais empíricas e tradicionais até as científicas.tinturas e cápsulas) para auxílio ao tratamento de doenças, manutenção e recuperação da saúde. Fitoterapia vem do idioma grego e quer dizer "tratamento" (therapeia) "vegetal" (phyton). O uso dedas, plantas